Agora falta pouco para o palco girar, os artistas vibrarem e o público pular no Planeta Atlântida 2011. Na Sede Campestre da Saba, estão em andamento os últimos preparativos para a festa de amanhã e sábado.
Desde janeiro, a área vem sendo ocupada pela equipe envolvida na montagem do festival. São cerca de 400 pessoas trabalhando para erguer o camarote, o E-Planet, o Palco Pretinho Convida, as praças de alimentação, o Espaço Farm’s e todos os recantos do festival – entre os quais o destaque é o Palco Central, com 18,5 metros de altura, 22 metros de diâmetro e plataforma giratória.
Construir esse palco leva, no mínimo, seis dias. Mas as obras na Saba começaram há mais de três semanas. A previsão era que tudo estivesse pronto ontem, restando para hoje e amanhã só o que o diretor técnico do evento, Macgyver Zitto, chama de “ajustes finos” . Ele acrescenta:
– Durante o evento, teremos 4 mil pessoas envolvidas na operação do festival, e mais 3 mil pessoas envolvidas indiretamente com o evento.
Enquanto o ritmo de trabalho é acelerado no palco dos acontecimentos, entre os artistas convocados para o Planeta 2011 o clima também é de expectativa. Muitos deles com uma motivação extra: a perspectiva de tocar para os planetários músicas lançadas em álbuns recentes. É o caso do Capital Inicial, que está em turnê de divulgação de Das Kapital – rocks como Depois da Meia-Noite, Ressurreição e A Menina que Não Tem Nada devem estar no show em Atlântida.
Outra canção nova que poderá ecoar pela Saba é Química do Amor, dueto de Luan Santana e Ivete Sangalo que estará no novo DVD do cantor, gravado no Rio em dezembro. O NX Zero deve mostrar a balada Onde Estiver, presente no CD Projeto Paralelo, gravado com convidados como Marcelo D2 e Rappin Hood e recheado de novas versões para hits como Só Rezo e Cedo ou Tarde. O Reação em Cadeia ataca com Enfim Dezembro, primeiro álbum de inéditas desde Febre Confessional (2006). Canções como Entre teus Dedos e Além de Mim são uma boa amostra do clima do disco.
– É um disco muito mais solto, que fala de um amor que passou, mas que carrega uma leve pitada de otimismo que há muito tempo eu tentava encontrar – diz o vocalista Jonathan Correa.
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