O ferryboat "Ivete Sangalo" já voltou a funcionar, mesmo precariamente, mas o caos continua na operação do sistema, de responsabilidade da TWB, que segue com apenas duas embarcações em tráfego - além do "Ivete", o ferry "Anna Nery".
Por volta do meio dia, o diretor executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, foi ao Terminal de São Joaquim ver de perto a situação muito complicada. Ele esteve acompanhado do ouvidor da Agerba, Júlio Rangel (não confundir com um diretor da TWB).
Há pouco, funcionários da TWB jogaram um produto no mar dos atracadouros de São Joaquim que, segundo uma fonte da Agerba, teve o objetivo de esconder as manchas de óleo, que em grande quantidade foi despejada durante o reparo de uma embarcação.
A Secretaria de Meio Ambiente e o IMA foram acionados por usuários do sistema, mas até o momento não compareceram ao terminal.
SOBRE O FERRYBOAT IVETE SANGALO
Com investimentos de R$ 35 milhões, financiados por meio do Fundo da Marinha Mercante, a embarcação – construída em Santa Catarina – tem capacidade para 610 passageiros (110 na classe executiva) e 74 veículos.
O Ivete Sangalo, construído em alumínio naval, possui apenas 300 toneladas, o que representa um terço do peso dos ferries convencionais. Ele deve transportar um número de passageiros três vezes maior do que os ferries que já estão em operação na Baía de Todos os Santos.
Segundo o presidente da TWB, Reinaldo Pinto, além do conforto, o novo ferry deve fazer a travessia em até meia-hora. Atualmente, o tempo de viagem executado pelas outras embarcações do Sistema Ferry-boat é de 55 minutos.
Com relação à tarifa, ele afirmou que serão mantidos os mesmos valores durante os horários oficiais estabelecidos pela Agerba. Na classe executiva e nos horários extras, haverá tarifa diferenciada. Atualmente, os preços cobrados pelo serviço variam de R$ 3,35 a R$ 4,35 (pedestres) e de R$ 27,60 a R$ 38,65 (veículos de passeio).
Fonte: Jornal da Mídia
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